segunda-feira, 25 de abril de 2011

                                            Sentada no carro,ao lado do motorista.
                         OS vidros entre abertos  o vento e as luzes quebravam o silêncio.
                            E na brisa de uma criança ao ver as luzes dos postes na BR.
                                     Eu pensava em tudo e não pensava em nada,
                                   ele ao meu lado não faço idéia do que pensava;
                                            O meu cigarro queimava e queimava.
                                            As luzes borradas no meio da noite,
                   até que as luzes acabaram, o cigarro,a estrada e a brisa junto com elas.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Os destinos que a linearidade do tempo percorre...



 Então ele a procurou,ele com a expectativa de viver o que eles já haviam vivido com a mesma química e intensidade ,procurando quebrar a linearidade do tempo.
 Ela quando pôs seus olhos sobre ele novamente,gerou dentro de si a expectativa de viver o romance que talvez nem no passado do presente eles tivessem vivido.
 Ambos com esperanças de mudar o destinos dos caminhos que chegaram,queriam retomar sentimentos,sentidos,sensações um com o outro ,que se perdeu em algum lugar.
Na tentativa vã de achar, mas eles não sabiam aonde e como perderam aquilo de tão importante ,justamente o que os unia.
 Tiveram que entrelaçar suas pernas novamente para que abruptamente admitissem em olhares um para outro que nada seria como antes,o que havia sido perdido desapareceu no tempo...
De modo que só sobrou deles,um amor antigo ,livre,único e dispido de qualquer conceito preconizado.amaram-se loucamente da forma mais louca.sem exigências,viveram  e se amaram e aquilo era tudo.
Inevitavelmente ficamos amigos, com um carinho grande do tamanho do nosso antigo amor.
Nos amamos do nossos jeito, e aquilo era real. Nosso amor será eterno em nossas lembranças do passado.
E finalmente estamos livres,de falsas expectativas e de um amor que não mais existe.

terça-feira, 5 de abril de 2011

um papel e uma caneta vermelha..

        Quero gritar para o mundo.
        Um grito gritado,silencioso.
           Fazer o mundo acordar ao som da minha voz.
               Das minhas idéias,ideologias,fé,verdades e até mesmo mentiras.
                 Nesse instante,em que o mundo todo dorme,o meu mundo dorme.
                             Estou suspensa do tempo,instrospectiva em um mundo.
      Alheio,paralelo e perdido.
 Entre simultanêas idéias,pensamentos e conversas.
        Conversas entre um falante e um ouvinte,que são uma mesma pessoa.
             Uma pessoa que está farta de pensar sozinha
            em um instante verbaliza o que conversa consigo mesma.
Fazendo do papel o seu amigo e o relacionamento entre ambos se mantém
      através de uma caneta vermelha e uma garota sem sono e cheia de pensamentos...