domingo, 29 de maio de 2011

A impiedade do tempo

Estamos presos a, ELE.
Não importa no que você acredite                  
Não importa se você,ele,ela,eu ,nós e vós
Não acrediteis nos deuses gregros,
Cronos é Deus, Ele controla o que o homem
Tem tentado desde de sempre  dominar
ELE, devora os seus filhos sem piedade,
ELE, consome a carne, a vida , a memória...
Entretanto nos permite a dádiva de diminuir as dores
Que nós mortais não consiguimos curar,
No entanto ,ainda sim, diante da única demostração de amor e piedade DELE, existem pessoas que insistem em  não aceitar sua dádiva de cura.
Que quebram psicologicamente o que gostariam de fazer fisicamente
A linha entre o passado,presente e futuro
Creio, mas não sou palmatória do mundo
Pois tal pecado já feita por mim
não sei se mais ou menos, consciente do que vocês.
Que não existe nada mais tolo do que não aceitar
o único presente divino e bom do tempo,
" A cura de todas as dores"..
AH...nós mortais..quão tolo somos..
Aceitamos de bom grado o que o tempo
com sua maldade nos impõe
E rejeitamos os seus verdadeiros e bons presentes...


 link : http://pesaresmeus.blogspot.com/

Anfitriã dos sonhos...

 
Houve noites em que  você  veio ao meu encontro
Através da vida imaginada, aquela outra vida que temos.
 Onde sempre  somos amados por nossos amores,
Que temos toda a fartura que é possível imaginar,
Toda  sorte, todo luxo, com o sol aquecendo nossa pele.
Onde não a decepções ,frustrações,nada foge do controle
Tudo só depende do que você quiser imaginar...
 Pois bem,nesse mundo,nessa época,nesse outro plano de vida
Nós nos amamos ( e muito), nos reviramos em cobertas suadas.
Corremos pelos campos de trigo e sol encostava em seu rosto tão aderdentemente
Quanto nosso amor,o reflexo dos raios de sol sobre sua pele era lindo...
Estava tudo sobre o meu controle,o plano inteligível andava em uma linha tênue da sensível.
Os dois mundo aparentavam tão pertos,mas a verdade é que eu não sei se um dia estiveram
perto,longe ou se os dois mundo se misturaram ..
 Naqueles tempos é muito difícil fazer uma definição, acho que vivia mais no plano de lá do
que o de cá.
 Você merece linhas rascunhadas,que eternizem esses momentos ,esses sonhos,esses
planos,mesmo que tudo tenha sido um monólogo do qual nada tenha se concretizado.
 Mas você merece receber de volta a gentilleza receber suas visitas em meus sonhos...
 O encanto se eterniza nos sonhos quando a realidade não se realiza , mantendo intacto o vidro da perfeição que só se mantem no mundo inteligível.



sábado, 14 de maio de 2011

Olha ele ali novamente ,no presente da vida,de outra pessoa.


                           
             Sempre acho que basta o presente acabar
             para conclui-lo passado,mas os meus passados
             nunca ficam plenamente distantes.
             há tempos que não funcionam nos padrões lineares.
             Enxergo ele em algumas pessoas, em cheiros, em toques, 
             em sons, em cenas,no tempo....
             -Mais logo retorno ao presente.
             No entanto olha ele ali novamente,no presente da vida, de outra pessoa.
             -Há esses tempos da minha vida que se encontram e fazem circulos,
             incanssavéis circulos.
             Será que eu esbarro nele ou ele que esbarra em mim?
             Acho que os dois acontecem,acho que o que realmente acontece
             é que eu o procuro e ele procura a mim...
             Então quando nos esbarramos fingimos que foi por coincidência.
            Acho que é uma luta entre o que é consciente e inconsciente.
            mas não é saudade do passado,é só pra asegurar que
            por mais que esteja perdido nos  adjetivos do mundo
            mesmo assim ela nunca vai quebrar a física,sempre estara aqui no passado.
            Não estara lá ...mas tenho certeza que na minha vida ele não consegue
            ser mais presente.
            A gente se esbarra,sim,eu o procuro
            ele me acha.
            Ele me procura,
            e sempre esbarra.
            Mas é sempre pra poder no final virar as costas e olhar pra trás,
            e nunca mais ele estará á minha frente...

domingo, 8 de maio de 2011

Um conto,dois contos e três contos..


  Deitada de baixo da mesa,esperniando aos berros.Ela sempre foi assim,se tinha vontade de chorar ,chorava;se tinha vontade de gritar,gritava;se tinha vontade de machucar ,machucava.
   Ela era diferente de seus irmãos ,eles pelo contrario tinham atitudes iguais,nunca diziam o que pensavam,eram astuciosos e controlavam suas emoções.
  O que gerou uma interpretação prematura sobre a pequena geniosa debaixo da mesa.
  Quando alguns anos vieram,e permitiram que esta consiguisse observar e entender o que acontecia a sua volta,se é que uma criança tem tal capacidade.
  Ela passou a entender que os seus pais brigavam muito e porque toda vez que sua mãe começava a gritar e minutos depois a chorar ela se escondia no quarto e chorava,ela se sentia insegura, sua imaginação infantil retratava a situação por um mito de que mosntros se aproximavam toda vez que seus pais brigavam. De certo modo ela tinha razão,mas uma coisa ela nunca entendia e também nunca esqueceu,de como seus dois irmão reagiam diante das brigas ,eles ignoravam ,ficavam apáticos diante de tudo,não expressavam  raiva,dor,angustia,insegurança ,medo,simplismente não mostravam nada.
  Ela ficava tentando entender o que eles sentiam,sabia que não era nada como ela sentia, portanto sua idade não lhe permitia que entendesse algo que não fazia parte de suas experiências,mas ela sentia a distância e frieza deles. Principalmente quando estes mostravam seu desprezo ao vê-la chorando e externizando suas emoções chamando-a de "boba e infantil".
  Seus pais sempre acharam que ela era dramática,que ela era manipuladora,que era egocêntrica e mimada. Eles nunca notaram que de fato nem sempre ela era a mais correta,mas eles sempre sabiam o que a geniosa menina que vivia debaixo da mesa pensava e sentia ,sua alma era clara para todos que a olhavam,já o seus irmãos o que a príncipio era qualidade não muito tarde deixou de ser.
  Enfim, todos cresceram a menina continuou a ser mau interpretada e seus imãos não haviam interpretações para eles, continuavam apáticos.
  As coisas ficaram piores,todos se separaram, enfim os monstros mitologicos da menina haviam entrado em sua casa.
  Ela tinha 1 ano quando se jogou debaixo da mesa e começou a esperniar no chão,tinha 6 ou menos quando se escondia no quarto com medo das brigas de seus pais,tinha uns 12 quando percebeu que ninguem entendia sua atitudes e que precisava de emancipação.
  Não sei com quantos anos ela consiguiu de fato se emancipar,pelo que conheço da menina acho que a maior das emancipações ela nunca terá da memória do passado que foi construido a sua rebelia.
  Mas a última fala que teve com sua mãe,pode esclarecer algo ao leitor,não para sua familia que prematuramente haviam lhe interpretado mau.
 -Você nunca entendeu,toda vez que gritei,respondi,virei o rosto e disse não ligar.Era o meu pedido desesperado para me ouvir,para me amar,era choro engolido daquela menina boba e infantil.
 -Nunca foi com vc a minha rebeldia e discussões ,eram com o medo do desafeto,com o medo dos gritos,da dor,era contra a desunião que eu lutava,mas vocês nunca entenderam a subjetividade das minhas atitudes e fala,pelo menos eu me importava.
 -Mas agora viva com o seus outros e adoraveis filhos apáticos,distantes ,que não ligam e que você nunca vai saber o que existe em suas almas porque assim como seus pensamentos são indedusiveis suas almas são um mistério,não existe espontaneidade,não existe nada,a verdade é que eles nunca ligaram como eu...
  E assim eles se separaram,e a menina por fim se tornou apática,fria e distante. E finalmente entendeu com propriedade o que seus irmãos sentiam,e percebeu que não era ela que mais ligava eram eles que de tanto que ligavam e sofriam se perdiam entre seus sentimentos e não encontravam o caminho para externaliza-los.Ficaram presos a sua dores enquanto ela sempre se livrava delas eia as deixando em forma de lembranças no passado,eles nunca consiguiram deixar tudo aquilo para trás...
No final acho que todos foram mau interpretados.


terça-feira, 3 de maio de 2011


   Esse dias fiquei pensando em me definir,mas acho que seria uma tese mal sucedida,
de que forma me elogiaria sem parecer arrogante ou deturpadora dos fatos,será que consiguiria definir meus defeitos e expor-los para o pior dos telespectadores ,eu mesma.
  talvez sim ou talvez não,se atenuasse meus elogios e fosse franca com os meus defeitos talvez consiguisse o efeito esperado,mas seria hipocrisia pensar que consiguiria ser imparcial...
  Essas perguntas que rodeiam a minha vida,será que no fim dela ou perto do fim terei mais respostas do que perguntas?
   Talvez seria mais fácil obter respostas se ao menos definisse para quem as faço,se para os outros,para vida ou pra mim?
  Acho que vou me ariscar,tudo envolve riscos,é inevitável.Mas acho que gosto que seja assim,dá um tom de aventura pra vida.
  Me vejo como uma garota...ou...uma mulher,acho que depende da ocasião e de quem estiver do meu lado.
  Acho que sou ingênua com o mundo ,com as pessoas,sempre acredito no melhor de todos...
mas acho que por outro lado não sou tão ingênua assim,se é que vocês me entendem...
  Acho que sou alegre mas desconfio que não sou assim tão feliz,mas quem é?
 acho que as pessoas formam idéias de felicidades de filmes e novelas que não são reais, pelo contrario estão mais perto do que é artificial.
  Eu fico alegre quando acordo de manhã e o sol está entrando pela minha janela me convidando para viver  aquele dia ,com as simplicidade e real alegria que o mundo pode oferecer.
  Quando fecho os olhos e a brisa toca o meu rosto,quando ouço minhas músicas prediletas,quando converso com meus amigos praticando o ritual diário, conversas regadas a cigarros e cafés..
  Quando olho para minha filhotinha,enrolada no seu gominie(coberto da minie),tão angelical e amável,penso em quanto minha vida seria mais fácil sem o óficio da maternidade,só que logo concluo que eu nunca gostei dos caminhos facéis.
  Sei que ela está aqui por algum motivo maior do que posso supor,há ligações que são espirituais e eternas,eu daria a minha vida por ela.
  Acho que tento ser engraçada,nem sempre isso dá certo.falo mais do que penso e quase não penso quando falo.
  Sou amante da sinceridade e da simplicidade,nem sempre foi assim ,um dos motivos que me fazem gostar mais de mim hoje.Não sei o quanto eu tenho de juízo ,já me disseram que pouco,outros que quase nada,eu penso que tenho muito mas nem sempre o prático.
   Prefiro o conteúdo como principal e o exterior como secundário,o inverso do que a maioria prefere.Sonho,sonho muito mais do que consigo controlar.
   Sou possesiva com tudo e todos ,mas juro que tento ir contra essa minha natureza feminina pregando a liberdade.
  Sou priguiçosa,não gosto que me acordem,que me imponham nada,que me questionem(só se forem muito carinhosos),costumo ser inconstante,as vezes maluca ,uso all star,fumo,falo palavrão, nunca to com ninguém mas. nunca to sozinha .De fato sou muito imperfeita,mas esta tudo certo tenho horror a perfeição.
  Será que me deturpei...acho que fui sincera NO QUE PODERIA SER mas se houver objeções...